São seres espirituais que experimentam emoções, contemplam a face de Deus, conhecem as suas limitações e não são oniscientes (sabem tudo). São enviados para proteger e auxiliar o povo de Deus, nos defendem dos ataques do Diabo e demônios. São incorpóreos, são descritos espíritos, porque, diferente dos homens, eles não estão sujeitos a limitações físicas. Aparecem e desaparecem e movimentam-se com uma rapidez imperceptível. Eles têm o poder de assumir a forma de corpos humanos a fim de tornar visível a sua presença (Gn 19:1-3). Não morrem, são eternos; não são crianças nem mulheres, mas varões (Mc 16:5). A época de sua criação não é indicada com precisão, mas é provável que tenha sido junto com a criação dos céus. Alguns versículos falam de sua criação, portanto não existem desde a eternidade (Ne 9:6; Sl 148:1; Cl 1:16). São um exército e não uma raça, isto é, eles não se casam, não têm sexo, não se propagam (Mt 22:30; Lc 20:34).
Hierarquias: arcanjos, principados, potestades, dominadores, tronos, querubins e serafins.
Arcanjos – “arch” – chefe, capitão dos exércitos celestiais. Miguel é chamado de anjo guerreiro. Seu nome significa: que é semelhante a Deus. Ele é guardião de Israel!
Querubins – raiz do verbo querub, que significa guardar, cobrir. São chamados de seres viventes (Gn 3:24). Designam alta posição celestial, estão ligados ao trono de Deus (2 Sm 6:2). Há fogo ao redor deles (Ez 10:6). Satanás era um querubim antes da queda (Ez 28:14,16).
Serafins – significa adoração incessante a Deus. Vem da raiz hebraica saraph – consumir com fogo, ardente ou brilhante (Is 6:2).
Tronos – são aqueles que participam do governo divino ou tribunal judicial.
Domínios (dominadores) – são aqueles que dominam determinadas áreas celestiais ou terrenas.
Principados – aqueles que governam reinos espirituais.
Poderes – aqueles que exercem poderes sobre qualquer resistência, boa ou má.
Autoridades – aqueles que estão investidos de responsabilidade imperial.
Comida dos anjos – a Bíblia afirma da existência de um alimento espiritual. Os salmistas descrevem o maná (flocos brancos e crocantes que os israelitas comiam no deserto) como alimento dos anjos (Sl 78:24,25).
Anjo da guarda – a Bíblia não afirma um para cada pessoa, mas muitos anjos para cada crente (Sl 34:7; 91:11). Foi a tradição judaica que ensinou que as pessoas tinham um anjo da guarda e ainda se pareciam com as pessoas que deviam guardar!